Depoimentos de Leitura

ALCIR DOS SANTOS - Lins-SP 

Julgo de valor inestimável a palavra escrita, haja vista que, hoje sou professor por ter tido a oportunidade de aprender nos primeiros anos de minha vida. Na época em que estudei não havia os famosos prés e a gente entrava na 1ª série, atual ensino fundamental séries iníciais. Meus pais não tinham o hábito da leitura, pois sempre trabalharam muito para nos sustentar, somos quatro irmãos mas foi graças ao incentivo deles que eu embarquei nas raias da leitura. Minha primeira professora me doou uma cartilha "Caminho Suave". Se eu sei ler e interpretar hoje é graças a dona Aldinha e a minha cartilha "Caminho Suave". Agradeço também a meus pais pelo incentivo. SIC

ALEXANDRE DA SILVA DARROS - Promissão-SP 

As minhas experiências com leitura sempre foram mais agradáveis do que as minhas experiências com escrita. Comecei a ler muito cedo influenciado por minha irmã mais velha, que sempre encarnava as professoras que teve na escola, a qual queria me fazer a ler a força, tinha 4 anos, não sei se por esta influência fui um dos primeiros a começar a ler em minha turma. Alfabetizado pela cartilha “Caminho Suave”, forçado em casa a entrar no mundo da leitura muito cedo, nunca tive dificuldade em escrever bons textos, até que fui perdendo um pouco do gosto de escrever ao ser desmotivado pela minha professora de português da 7ª e 8ª séries, sempre criticava, encontrava erro em tudo até que um dia resolvi testar esta implicância, copiando um texto nota 10 de um amigo, o qual consegui nota 6, e neste texto a professora conseguiu identificar um monte de erros, percebi então que o problema não tanto comigo e decidi que não valia a pena brigar e voltei a fazer o máximo que podia. Só uma observação, os filhos desta professora foram meus alunos da 5ª ao término do ensino médio e ambos ingressaram em universidades estaduais. SIC

ANGELA MARIA NOTARIO CARAMEL - Sabino-SP 

Quando cursei os primeiros anos do ensino fundamental estudava em uma escola da zona rural, onde não havia biblioteca, nem cantinho de leitura, no primeiro ano, nosso único portador de texto na escola era a cartilha Caminho Suave, com a qual aprendi a ler e escrever, e nos anos seguintes a professora adotava um outro livro que chamava Livro Sodré. Meu pai com sua simplicidade exigia muito que seus filhos estudassem, toda noite ele que acompanhava nossas tarefas, mas não dava tanta ênfase a leitura e sim a matemática, ficava tomando tabuada e passando contas e mais contas para fazermos. Continuando os estudos tive um grande incentivo pela leitura quando a professora pedia para ler os livros da coleção vagalume, como eu amava ler aqueles livros que me recordo ate hoje. Hoje sou professora de educação infantil e grande incentivadora do processo leitura e escrita, coloco meus alunos em contato com diversos portadores de texto, estimulando o prazer pela leitura e escrita desde cedo. A leitura e a escrita esta muito presente em nossas vidas, apropriando-se desse recurso ele contribuirá muito para ampliação de nosso conhecimento geral. SIC

ANTONIO CODOGNOTO – Promissão-SP

Na infância minhas experiências como ouvinte foram mais agradáveis do que as com leitura e escrita.  No meu período inicial na escola, não tínhamos tanto acesso à leitura e escrita, quanto ao que se tem hoje. Os primeiros passos era com a Cartilha Caminho Suave, por sinal, muito bem trabalhada pela minha Professora, que tinha como formação na época apenas o ginásio, “9º ano de hoje”. Lembro-me com muito carrinho desse periodo. SIC

ANTONIO CARLOS DE JESUS JUNIOR - Lins-SP

A leitura esta presente em nossas vidas, e comigo não foi diferente, no início dos meus estudos não me identificava muito com a leitura, gostava mais da área de exatas. No meu primeiro ano escolar minha mãe verificou que não me relacionava bem com a língua portuguesa na escola, a partir deste momento, e ela sendo professora, comprou vários gibis para ver se me interessava mais pela leitura, em seguida notei que nos gibis e nos livros eu poderia viajar para outros lugares, outros mundos e fantasias jamais imaginadas. E com o passar do tempo, já na adolescência, os livros já não eram mais os meus escolhidos, mas sim os necessários para passar no vestibular.  SIC

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